A opção em contar com uma assessoria jurídica estratégica é exclusiva do empresário.
A impressão que temos ao conversar com empresários em geral é de que não há dúvida quanto a importância do jurídico para a segurança dos negócios, em especial para suas margens financeiras.
No entanto, a enorme maioria dos empresários lança mão dos advogados somente quando o problema se mostra insolúvel sob a ótica pragmática, seja em razão de contencioso, seja por fatos que fogem ao controle do mesmo.
Vale destacar que o tema em questão é a utilização do jurídico no modo outsourcing, mais aplicável as empresas que não possuem estrutura jurídica interna.
Cabe pontuar que, um ponto nevrálgico a ser enfrentado antes da escolha quanto a forma da estrutura do jurídico corporativo, é a dificuldade em avançar para um jurídico estratégico como fator de investimento, o que não indica ser uma realidade no Brasil. Interessante notar que tal fato não implica no tamanho, necessidade ou disponibilidade de recursos das empresas, mas sim na dificuldade em visualizar o diferencial deste serviço para o negócio. Apesar disso há notícias de que na Europa e nos Estados Unidos este paradigma já é uma realidade.
Sem dúvida não podemos lançar tal fato somente nas mãos dos empresários, pois no âmbito da advocacia, ainda são poucos os colegas que se mostram dispostos a vivenciar o negócio do cliente, optando pela antiga atuação reativa. Característica válida inclusive para a grande maioria dos departamentos jurídicos corporativos.
Claramente uma das vantagens em contar com um jurídico terceirizado estratégico, e aqui começamos a abordar o diferencial, vale dizer, estratégico, é a riqueza da equipe, ao passo que a mesma circula em diversos setores da economia, com diferentes clientes e dinâmicas de soluções de problemas variados, permitindo a empresa contar com um jurídico vivo sob a ótica do aprimoramento diário dos conhecimentos.
O fato do jurídico ser estratégico implica necessariamente no envolvimento da equipe de advogados no dia a dia do negócio, especialmente na construção de relações junto aos profissionais das diversas áreas da empresa, como forma não só de assessorar a todos, mas principalmente possuir fontes de informações diretas.
Ao passo que os profissionais estabelecem alianças e relações de confiança o serviço atinge o nível estratégico, pois permite que os advogados se antecipem aos problemas.
Portanto, tal qual outras diversas iniciativas de gestão empresarial voltadas a viabilizar o negócio diariamente, e que permeiam a corporação de forma transversal, a existência, atuação e bons resultados do jurídico estratégico, tem como condição sine qua non o necessário apoio incondicional da alta direção.
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