5 Medidas para sua empresa sair ilesa da crise


23/08/2016 às 14h22
Por Faria Cendão e Maia Advogados

O empresário que vivencia uma crise econômica, começa a carregar consigo uma gama de sentimentos, em maioria ruins, em relação a como prosseguir com seus negócios.
Neste artigo, vamos tentar ajudar, da melhor forma, o empresário a encontrar um norte, falando sobre 5 medidas para sua empresa sair ilesa da crise.

1 – CONSULTORIA JURÍDICA PREVENTIVA
Em tempos de crise, todo o dinheiro economizado é de extrema importância. Pensando assim, a consultoria jurídica preventiva se faz mais do que necessária, no tocante a ajudar a empresa em evitar problemas jurídicos sérios, que podem acarretar em grandes perdas a curto prazo.

2 – ANÁLISE DE MERCADO
O mercado acaba se tornando um “campo aberto” para novas empresas, que, se desenvolverem de forma inovadora suas atividades, certamente irão crescer de forma abrupta em pouco tempo, portanto, essa é a hora de inovar.

Caso a empresa não se encaixe como “inovadora”, a crise pode se tornar um ótimo ambiente para exploração interna da sua empresa. Como assim? Simples, geralmente as crises são cíclicas, logo, elas terminarão em breve, e as chances de o negócio decolar é grande, portanto, no momento da crise, o empresário poderá testar, modelos de operação, formas de negócio e demais outras funções das quais não se abre espaço para erro em tempos de economia estável.

3 – NOVOS SÓCIOS
Com a economia instável, grandes investidores buscam investimentos alternativos, logo, torna-se mais fácil encontrar um sócio com alto valor a agregar a sua empresa.

4 – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
Um bom planejamento tributário também é essencial para sua empresa passar, de forma mais tranquila, pela crise.
Para a empresa, execuções fiscais são extremamente temerárias, devendo ser evitadas a todo custo.

Uma execução fiscal pode ser o fim para muitas empresas, pois comumente, além de morosas, acabam gerando um impacto devastador nos cofres da empresa ao seu término, tanto em ter que pagar o montante requisitado na execução quanto na mantença do jurídico.
Assim sendo, converse com seus advogados ou contador e veja se há alternativas mais saudáveis para sua empresa no que diz respeito a tributação, e a prevenção de eventuais problemas, como a execução fiscal, até porque toda economia é bem-vinda.

5 – PLANEJAMENTO FINANCEIRO
Em geral, próximo ao final do ano, as empresas tem um gasto maior com folhas de pagamento e encargos, portanto, é extremamente necessário provisionar durante o ano, valores na proporção de 1/12, no que diz respeito ao 13º e férias, para que assim, ao final do ano, não sinta tanto a perda do dinheiro.

Caso esse cuidado com os gastos da empresa não seja tomado, o risco de uma chuva de ações trabalhistas recair sobre a empresa é enorme.

É sabido que um dos maiores fatores que contribuem para o fechamento das portas das empresas são as ações trabalhistas, portanto, é necessário um maior cuidado no que tange ao controle do erário da empresa para que, na medida do possível, não haja demandas trabalhistas em seu desfavor.

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Referências

Artigo escrito por: Mateus Santos Berriel (Equipe Faria, Cendão & Maia Advogados).

Blog Parceiro Legal (www.parceirolegal.com).


Faria Cendão e Maia Advogados

Advogado - Rio de Janeiro, RJ


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