É muito comum mamães me procurarem pois estão sendo ameaçadas com a lei de alienação parental, porque o filho não quer ir conviver com o pai.
Mas calma, vamos analisar algumas situações e vou te falar o que voce deve ou não fazer se isso estiver acontecendo com voce.
A opinião e vontade do seu filho devem ser respeitadas, principalmente se o filho reiterar que não quer ir para a casa do pai.
É claro que você deve levar em consideração a idade do seu filho na hora de decidir entre respeitar a vontade dele e incentivar que ele conviva com o pai.
Agora, se ele reiteradamente se nega a ir exercer o regime de convivência é importante que você entenda o porquê dessa recusa antes de tomar qualquer atitude.
Se o seu filho tiver uma idade que já possa tomar as próprias decisões e o genitor não desenvolveu qualquer afeto por ele, deixe que ele tome as próprias conclusões e apenas não crie nenhuma resistência.
Caso você esteja com o caso na justiça, tente demonstrar para o Juiz os motivos do seu filho para não querer estar na presença do pai e estabelecer um regime de convivência progressivo para que eles criem laços até que a criança sinta a vontade de passar mais tempo com o genitor.
Mas o desejo do seu filho não é o único fator determinante neste caso.
Se uma criança se recusar a visitar um dos pais, especialmente se for uma decisão baseada em abuso ou medo genuíno, é importante que os pais e o sistema legal lidem com essa situação de forma sensível e cuidadosa.
Em tais casos, pode ser necessário buscar orientação de um advogado de família para encontrar uma solução que seja do melhor interesse da criança e respeite suas necessidades e preocupações.
Entre em contato e e inicie o seu atendimento.
Informação, apoio jurídico e foco em soluções racionais são chaves para enfrentar esse momento desafiador de maneira assertiva.
Artigo originalmente publicado em: https://draamandapereira.com.br/?p=523
