Comprar um imóvel em leilão traz muitas vantagens, mas também pode trazer muita dor de cabeça para quem não está acostumado ou não tem experiência nesse tipo de operação.
Portanto, antes de optar por essa modalidade de compra, é necessário tomar alguns cuidados para que o sonho não se transforme em pesadelo.
Mas como comprar um imóvel em leilão de forma segura? Antes de responder a essa pergunta, é necessário entender o que é um leilão, quais são as suas etapas e processos.
O que é um leilão
O leilão nada mais é do que uma venda pública de objetos, sob pregão de leiloeiro, onde quem oferece o maior lance arremata o bem. Neste caso, pode ser casas, apartamentos, salas comerciais ou terrenos.
No mercado existe, pelo menos, dois tipos de leilões: os judiciais e os extrajudiciais.
Como a própria nomenclatura sugere, os leilões judiciais vendem bens penhorados ou apreendidos por determinação da Justiça.
Por outro lado, os leilões extrajudiciais, fazem a venda de bens oferecidos por construtoras, seguradoras e bancos. Esses imóveis em regra são recuperados de financiamento.
Os leilões também podem ser presenciais, geralmente em auditórios, ou online, através de sites de leilões credenciados.
Etapas para comprar imóvel em leilão
Depois de entender a definição e os tipos de leilões, é necessário prestar bastante atenção nas etapas que antecedem e sucedem uma venda nessa modalidade para não cometer nenhum erro que possa trazer frustração, arrependimento ou ainda pior o prejuízo financeiro.
Geralmente o rito de um leilão começa com a avaliação do bem, que é feita por um perito. Esse profissional é responsável por avaliar o imóvel, pesquisar os valores de mercado e definir um preço para a venda.
Após esse processo, vem a etapa de divulgação do imóvel para venda. A partir dessa etapa, o comprador precisa ter muita cautela e conhecimento do rito para não se perder:
1 - Publicação do Edital
Essa é a fase em que o comprador terá acesso a informações sobre o imóvel que será leiloado.
É por meio do edital que ele saberá a data do certame; os débitos existentes; natureza das dívidas (condomínio ou IPTU); valor mínimo para arrematação etc.
2- Definição das Praças
Geralmente são divulgadas duas datas para a alienação dos bens. Essas datas são classificadas como 1ª praça e 2ª praça.
Na 1ª praça, os lances não podem ser menores que o valor mínimo de avaliação. Já na 2ª praça, o arremate do imóvel pode ser feito por até 50% do valor da avaliação.
3- Carta de Arrematação
Depois de arrematar o imóvel no leilão, o arrematante receberá uma carta de arrematação, documento que transfere o domínio do imóvel para o seu nome.
Também é importante ressaltar, que, mesmo após receber da carta de arrematação, será necessário que o comprador inicie o processo de transcrição no Registro de Imóveis.
Porque só após esse registro será feita a transferência do direito de propriedade para o novo dono do imóvel.
Portanto, recomenda-se a constituição de um advogado para representá-lo em Juízo.
Assessoria jurídica para comprar imóvel em leilão
Conforme descrito acima, comprar um imóvel através de um leilão não é tão simples quanto parece.
Além das etapas que envolvem uma série de conhecimentos sobre os trâmites específicos do certame, também é necessário ter um mínimo de conhecimento sobre legislação imobiliária.
Por isso, contar com uma assessoria jurídica especializada em direito imobiliário pode fazer toda a diferença.
O Escritório Ribeiro & Tobias Advocacia e Assessoria, por exemplo, pode te ajudar a realizar o seu objetivo com segurança e praticidade, se preferir você pode entrar em contato pelo What'sApp.
Com profissionais experientes no mercado de leilões, o escritório assessora os seus clientes desde a análise do edital até o fechamento do negócio, com orientação e acompanhamento. Para que o seu sonho não se transforme em um pesadelo!
