Atualmente, a violência contra a mulher e a cultura do estupro tem sido combatidas fortemente no Brasil. Mas, muito ainda precisa ser feito para melhorar a situação, principalmente, no estado do Acre.
Segundo as informações publicadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o Acre aparece como maior índice de estupros por habitante do país. No ano passado, o estado contabilizou aproximadamente 65 crimes por cem mil habitantes, ao mesmo tempo em que a quantia média do Brasil é inferior aos 22.
As estatísticas foram anunciadas nesta quinta-feira através do 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Além disso, esse estudo ainda apontou que o Acre consta em um grupo de avaliação com menos acesso à informação de qualidade.
Maioria dos crimes acontece na capital
Conforme o décimo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, aconteceram 524 estupros somente em 2015 no estado do Acre, sendo que essa taxa insere o estado na décima oitava colocação do ranking.
Levando em consideração o ano anterior, ou seja, o ano de 2014, quando foram registrados 478 casos de estupros, ocorreu uma elevação de aproximadamente 10% nas estatísticas. A partir desta contagem, o Acre está na quarta posição entre os estados do Norte do Brasil.
Um dado que deve ser avaliado com mais seriedade pelas autoridades é que dos 524 estupros registrados, apenas na capital acreana, Rio Branco, aconteceram 317 crimes em 2015. Essa informação indica uma elevação percentual de mais de 20% se comparado com o ano de 2014, quando foram denunciados 260 estupros na cidade.
Dados de todo o Brasil
A partir das informações publicadas pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, foram registrados 45460 estupros em todo o país durante o ano passado. Porém, o décimo Anuário aponta uma redução considerável de 10% nos índices do ano anterior (2014), quando foram contabilizados 50438 crimes no país.
Punição para o crime de estupro no Brasil
Hoje em dia, a punição no Brasil para este crime pode variar de 6 a 10 anos de prisão, aumentando de 8 a 12 anos se existir lesão corporal na vítima ou se ela for menor de idade. A pena pode ser elevada entre 12 e 30 anos se a ação provocar a morte da vítima.